segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Por outra perspectiva

E o medo era justamente…
Era novo e muito diferente.
É assustador,
Era aquele turbilhão
Aquelas novas sensações,

Não lhe ocorreu a costumeira indagação
Era certo demais.
Parecia certo, daquela vez.
Era bom demais.

E o medo era justamente…
Era aquilo, então.
um erro tão adequado…
O mesmo erro, era bom demais.

O que estaria deixando para trás?
Era hora de ver,
Era hora de viver!
Era preciso destruir o Mundo ainda mais!

Queria colocar tudo para fora,
E o medo era justamente
Certo demais...

domingo, 19 de setembro de 2010

A bela história de Quentin Piccard!









A epopéia de Quentin começa aos 6 meses de idade, quando seus pais morrem tragicamente, vítimas do ataque de um hipopótamo rosado de Butão, durante uma viagem pela Sibéria Ocidental.



Órfão, desmamado e severamente ferido, Quentin Piccard é criado por sua bisavó, nas florestas de coníferas do Canadá. A senhora Victoria Elisabeth Rolland MacMartin Pixtry Hermann Clinton  Piccard III, apelidada pelos vizinhos de Dona Chica, cuidou do bebê com todo o amor, carinho e atenção que apenas uma bisavó sabe dar, tratando-o com o melhor leite de viados e cervos. O resultado pode ser imaginado: logo nos primeiros anos de vida, Quentin já demonstrou um grande interesse pela carreira musical de Barbra Streisand, por desfiles de alta costura, patinação no gelo e pelo cultivo de seu corpo e sua forma física. Tudo era alegria e felicidade na vida do saltitante e serelepe Quentin... Até que tudo mudou!



Aos 16 anos, o último indivíduo "homem" da família Piccard foi levado até o lugar onde sua decadência iria começar: uma festa Rave! Música eletrônica, drogas, bebidas, clubbers! Foi nesse antro de perdição que Quentin entrou em contato com o triste vício que viria a corromper sua vida: Cheirar papel higiênico. Naquela fatídica noite, cheirou meio metro de papel higiêncio de folha simples. Uma testemunha ocular, que estava no banheiro na hora em que Quentin utilizou a droga pela primeira vez, conta o que viu:






"Foi muito triste ver aquele garoto, mesmo com aquele jeitinho tão aveludado de ser, começando a se perder no mundo das drogas! Eu sabia que era a primeira vez que ele cheirava papel higiênico, pois cortou a parte de baixo do nariz com papel diversas vezes... Foi uma cena deprimente!"



Após a euforia dos efeitos do narcótico, Quentin voltou para casa e viu o segundo evento estranho e triste do dia: Sentada em sua cadeira de balanço, Dona Chica estava imóvel, dura, branca e gelada. Dizem que Quentin a enterrou no jardim da própria casa, sem se importar com os eventuais roncos que a velhota soltava. Dominado pela depressão, ele se trancou no banheiro. Não se sabe quantos metros de papel higiênico ele consumiu naquele dia, que viria a ser o primeiro dia de sua nova e trágica vida, que estava apenas começando a ir para o esgoto.




Desde os 10 anos de idade, Quentin se mostrava no colégio como o típico "babaca". Era aquele cara que, quando um daqueles estojos de lata caíam no chão da classe, pdizia que alguém tinha derrubado o "lencinho" ou a "marmita". Repassava todos os e-mails de correntes para frente e depois jurava não acreditar em nada disso. Era sempre ele nas festas de fim de ano que mandava o típico "é pavê ou é pa cumê", quando o já mencionado pavê era servido. Ele sempre se lembrava que depois da meia-noite já era "amanhã" e que o milênio começou no ano 2001 e não no ano 2000. Sim, ele era babaca e seu vício em artigos de higiene pessoal não estava melhorando isso. Agora ele passava as noites vendo e revendo fitas com exames de DNA do Ratinho e documentários sobre as girafas do Ceilão, "antes Sião, posterior e atualmente Sri lanka", que passavam na TV Cultura e no Discovery Channel, passando trotes nos programas da Igreja Universal na Record e jogando par ou ímpar com o espelho.



Entretanto, porém, todavia, contudo, o Papel higiênico folha simples logo não satiisfazia mais o desejo de Quentin de se esquecer do mundo e dos problemas. Quando começou a se utilizar de uma droga mais pesada, o Papel Higiênico Folha Dupla, sua babaquice atingiu novos e assustadores patamares: Revirava as tardes nos Chats da internet procurando alguém disposto a discutir com ele sobre as culturas esquecidas dos povos perdidos de Burkina Fasso. Procurou por semanas... E encontrou.



Tony Mallony era um "burkinafassólogo" de 46 anos de idade, virgem que habitava o porão da casa da mãe. No dia que conheceu Piccard, arrumou suas malas e rumou para a Floresta de Coníferas. Dentro de suas malas, um terrível segredo, que levaria Quentin ao seu trágico fim.



Chegou na casa da "finada" Dona Chica e foi recebido de braços abertos por nosso herói, que não tardou a se oferecer para carregar as malas do visitante e único amigo. Mal sabia Quentin que carregava o instrumento de tanto sofrimento. Não reparou, mas Tony não moveu sua visão para longe de sua mala enquanto o alegre jovem a carregava. Nao moveu a visão nem mesmo quando Piccard caiu pelas escadas e derrubou a mala, que se abriu acidentalmente para revelar sua preciosa carga: Papel higiênico, folha dupla, Perfumado!



Até mesmo os mais radicais usuários de Crack e Heroína temem os efeitos do papel higiênico folha dupla perfumado. Mas Quentin não teve medo! Se esqueceu que estava sendo observado, rasgou a embalagem e enfiou o nariz diretamente nela. Ao perceber o que se passava, Tony sorriu e se deliciou também com a droga.



Entorpecidos pelas drogas, os dois se entregaram a uma noite de abusos: fizeram uma maratona de Detetive, jogaram 4 partidas de War, conquista do mundo, deram final em Super Mario World, beberam litros e litros de suco de maçã. Comeram dois Big Macs com fritas grandes cada!!!



No dia seguinte, conversaram pouco sobre as culturas esquecidas dos povos perdidos de Burkina Fasso. A ressaca não os deixava pensar. Visto que não teriam avanço naquele tópico, Tony arrumou o que sobrou de sua carga e partiu para seu lar, abandonando Quentin em um lar vazio e com um novo e poderoso vício. Nosso herói, desesperado, correu até o banheiro e pegou um rolo de Fio Dental. Iria se enforcar!




Fez o nó, pendurou no lustre, subiu no banquinho. Colocou o pescoço no laço e pulou para a morte certa, se não fosse por um grande acaso hollywoodiano, pois nesse momento sua sala foi invadida e o lustre caiu no chão, impedindo que Quentin tirasse a própria vida. O tremor foi impressionante quando, tomados por uma raiva assassina inexplicável, uma manada de Hipopótams rosados de Butão surgiu em sua casa.



Se havia algo que Quentin detestava mais do que Fígado Acebolado, esse algo eram os hipopótamos rosados de Butão. Bem, talvez odiasse o carinha das Casas Bahía mais do que tudo isso, mas isso era normal: todo canadense odeia o carinha das Casas Bahía.



Quando o primeiro hipopótamo avançou sobre ele, Quentin atirou um rolo de papel higiênico folha dupla perfumado dentro da bocarra do animal, que morreu no ato, de overdose, tamanha a potência da droga. Ao ver a cena, todos so hipopótamos fugiram, mas sem deixar de antes fazer um tradicional ventilador de merda. O rebosteio gerado por uma manada de hipopótamos (muitos com diarréia, suspeitou Quentin) emporcalhou de vez sua casa, mas é justamente nesse tipo de situação em que se mostra a coragem e a determinação de uma pessoa pois, na bosta, Quentin viu uma oportunidade de mudar de vida! Limpou tudo com os últimos rolos de papel higiênico que possuía e, daquele dia em diante, só limpou a bunda com chuveirinhos e jatinhos de água quente.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A Dark Lord and his Red Queen

As I forever rule in darkness, behind the shadows that cover the hearts of men, the infinite emptiness of space and time spreads too far for the lonely mind to bear.

And so in the edges of my Being that are touched by the rays of light she is born, a Ruby corona that spreads life and warmth into the Unbearable Nothingness. She extends her Razor-sharp hand, breaks all my defenses and reaches deep into my core. She crosses unthinkable spaces in the time of a heartbeat and stares right at my face.

My true face.

And we smile. Our true faces come closer... and closer...


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Her crimson satin draped frame twists around the black fabric. And easy as that, a Dark Lord no longer rules alone. They fly around their dominion, hand in hand, never letting go. She reaches the surface and the bright spots that he does not care to visit, while he dwells and controls the Darkest corners that she is afraid to get to know any better.

She tries to remain in the light, as she fears the darkness in her. But the darkness is his Realm, and he will keep her safe from it.

And the light is his pain, and is alien to him, but she casts it in a scarlet hue that brings life and joy and leaves things no less grim. In the light of his Red Queen, he feels grateful for being alive!

And they are now together, and nothing can do them apart, for where one fails, the other shall prevail. A fallen angel and a fiery muse in a blur of an embrace never before seen by men. Never apart by more then a thought: The Dark Lord and his Red Queen!

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Academia: a Fábrica de Idiotas.

Antes de mais nada, este texto não é sobre academias de ginástica (por mais que um texto com o mesmo título poderia se aplicar a essas também). Refiro-me aqui ao termo grego original, Ακαδήμεια, as entidades de "ensino": universidades, faculdades, "Institutos".

"Instituição": conjunto de práticas, costumes e convenções sociais.

Aqui eu falo sobre os Institutos aonde a perpetuação nefasta de ama ideologia específica e particular é o objetivo real. Aonde o Livre-pensamento morre, e com ele morrem também a evolução humana, a Ciência e a maior parte do potencial da raça humana. Lá imperam a destruição do bom-senso, a total ausência de pragmatismo, a prática de um exercício meramente teórico fora de contexto apresentado como uma "alternativa revolucionária, porém viável". Eu tenho uma novidade para vocês, acadêmicos: no Mundo, nenhuma de suas pautas é relevante ou mesmo real. Aquilo que vocês chamam de "discussão atual" em suas salas de aula e audiórios vazios são fábulas e contos e produtos desse seu microcosmos irrelevante. Ninguém se importa, de nada servem! Vocês estão perseguindos fantasmas de sonhos, nada mais, com uma paixão que, se devotada ao mundo real, poderia fazer alguma diferença mensurável. O que vocês estão fazendo não é Ciência, é uma perda de tempo.

Importante notar: longe de mim repudiar o ensino, o estudo, ou o lado nobre da Ακαδήμεια. Eu sou a favor do conhecimento a qualquer custo, inclusive acima as questões e auto-limitações "éticas", mas o conhecimento real jamais será atingido enquanto a Ciência for poluída pela agenda do ego dos "Institutos". Para a Ciência, é mais importante estar Errado do que estar Certo. As maneiras escusas de se promover a perpetuação de uma ideologia irrelevante por puro delírio e pela ânsia de sanar sua megalomania inerente é o erro. Também não sou utópico de acreditar que qualquer um de nós consegue deixar nossa ideologia pessoal de lado por um instante que seja, mas condeno acima de tudo o esforço de transformar cada ser pensante em um novo portador do vírus da Ideologoa sutilmente Imposta.

E um por um os grandes caem por terra, sem notar que não se tornam nada além de jogadores acéfalos de futebol, com seus discursos genéricos prontos e ensaiados, que eles disparam sem pudor para responder qualquer pergunta que lhes é direcionada. Autômatos, robôs programados e sem a capacidade de escapar do raciocínio cíclico que eles acreditam ser de sua própria autoria. Em suma, idiotas! Idiotas dotados de renome e vetores de uma ideologia podre, morta e que deveria morrer em seu ciclo natural.

Essas ideologias baratas são bem apresentadas, e a genialidade é justamente essa: Elas capturam as maiores mentes, oferecendo-lhes aquilo que elas mais amam: apenas lacunas! Mostram causas e consequências (tendenciosamente escolhidos) e deixam os espaços em branco para as grandes mentes preencherem com sua lógica inigualável. Os grandes pensadores usam suas capacidades intelectuais díspares para preencher as lacunas (da maneira prevista), formulando "suas próprias idéias", que nada mais são do que caminhos pisados, esperados. O orgulho então, os faz crer que aquelas idéias são suas idéias originais, e não algo implantado em suas cabeças, e assim se tornam ferrenhos defensores das idéias de outros, achando que são apenas suas.

Mas o verdadeiro pensador deveria estar acima disso, e deveria questionar e repudiar qualquer "causa e consequência" que lhe for apresentada em bandeja de prata. Cada verdadeiro pensador tem sua própria Escola, fundada e seguida apenas por ele mesmo. Mas ninguém se interessa em formar gênios assim... O ego Institucional clama pela idiotização coletiva. Querem estar na frente sem precisar caminhar, mas esperando que os outros caminhem para trás. São o cúmulo da inutilidade, pois fazem tudo isso para "vencerem" em um jogo por eles inventado, que existe apenas em suas cabeças e que não é jogado por mais ninguém.

E neste microcosmos do Limbo, algumas das maiores mentes já se perderam. What a shame...

Mas esta é, acima de tudo, minha visão, e todos estão livres para pensarem o que quiserem sobre o tema.

terça-feira, 7 de setembro de 2010

As Deliciosas Receitas dos Bandejões Universitários #2

Receita Deliciosa de Hoje:

Frango Fimose
 
 





NOTA: O Frango Fimose (para os Incultos, Frango à Caçadora) é uma saborosa e consistente variedade de frango cozido coberto por Prepúcios coletados dos próprios frequentadores do Bandejão aonde é servido. Curiosamente, não existe nenhuma confirmação científica de que o Frango Fimose seja de fato preparado com frango, e diversas teorias heterodoxas defendem que qualquer variedade de carne proveniente de Ave, Reptil ou Anfíbio pode ser (e de fato é) utilizada na preparação desta iguaria. O Necrochorume, ingrediente obrigatório ns variadas receitas dos Bandejões Universitários, foi incorporado na receita para adicionar riqueza de sabor, nutrientes e para preservar a textura de recém-amputados dos prepúcios.




  






Os Prepúcios, de acordo com os apreciadores do prato, transmite àquele que os ingere virilidade, masculinidade e pêlos no peito. Em muitas culturas, os guerreiros tribais participam de competições de ingestão forçada de Fimoses, como é demonstrado no vídeo abaixo, O guerreiro que deglutisse o maior número de fimoses com o auxílio de um, e apenas um, copo de suco, era então consagrado líder da tribo.










Frango Fimose



Ingredientes:

2 Kg de carnes sortidas cortados em formatos aleatórios.
Prepúcios frescos doados (podem ser também fornecidos por um Rabino e Bebês Judeus)
1 bastão de Cola em Bastão
3 Litros de Necrochorume
Salitre a Gosto


Modo de Preparo:

Utilizando a Cola em Bastão, porcamente cole um prepúcio fresco em cada pedaço de carne, enquanto a mistura de Salitre e Necrochorume ferve em um caldeirão mal-lavado que anteriormente foi utilizado para limpar cadáveres para aulas de anatomia.

Deixe a cola secar por poucos segundos, mas CUIDADO! Se a cola secar demais, o prepúcio não irá soltar suas bordas da carne, e o prato perderá sua consistência xexelenta, borrachuda e convidativa. Por fim, jogue os pedaços de carne no caldeirão.

Deixe a carne cozinhar por 28 segundos e nosso prato está Pronto! Fácil, rápido e, hummmm, delicioso!