quinta-feira, 18 de novembro de 2010

O Caos e Eu

Eu me tornei tudo o que eu costumava odiar. Parece que o espírito do Caos me abandonou. Mesmo minha escrita agora é um nada mais organizada, mais cuidadosa. Eu me tornei um homem comum, um escravo da Ordem e das regras deste mundinho triste, patético, fraco e maçante.

Por anos venho me sentindo fraco. Meu ser não transborda mais o mesmo poder de antes. Não sinto mais a imensidão vazia infinita. (Devo admitir que isso parece reconfortante, não fosse pela outra forma de vazio que tomou seu lugar: o vazio da mente, da alma, da ganância por grandeza). Morreu o espaço amplo aonde as grandes idéias surgiam.

Eu controlava tormentas, ventos, trovões e tempestades. Eu dominava mentes e espíritos e vontades. Minhas mãos podiam curar ou ferir com um único toque... Eu criava Pensamentos Vivos a partir de minha própria Vontade, e minha vontade apenas! Agora, posso ver apenas a superfície das mentes alheias, e mesmo a minha própria foge de meu controle de tempos em tempos. Isso costumava ser... Inimaginável! Esqueci todo meu conhecimento arcano, e os poucos feitiços de que me recordo... Bem, não tenho mais o poder para lançá-los.

Quando eu expulsei o Caos de dentro de mim, eu buscava conforto; a capacidade de aceitar me resignar. Eu tentava me adaptar, lidar com minha nova vida trivial, mas agora eu vejo que o Caos tinha um último truque guardado em sua manga: Ele atendeu meu pedido, partindo com um sorriso presunçoso nos lábios, e disse: "Tome Cuidado com o quê você deseja!". O próprio Caos me recomendou que tomasse cuidado... Eu deveria ter-lhe dado ouvidos!

Agora eu sou Par e sinto falta de ser Ímpar. Refiro-me a mim mesmo como "homem" não com o sentido de "Ser humano de sexo Masculino", mas sim como "Adulto", pela primeira vez em toda minha vida.

Eu imploro para que o Caos retorne... Mas meus feitiços não funcionam...

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Of Vows

   Never Compromise- Not Even In The Face of Oblivion! A vow that I took unknowingly at birth of my conscience, and to which I try to remain true.

 

   I've been successful so far. The trick is old, all you have to do is figure out who you want to be... And then be it! Don't let yourselves be fooled - we all build ourselves, from a bunch of spare parts we pick up here and there during the days of our lives. Figure out who you want to be - how the parts will fit, what they will become. Know it from the start, and there will be no need to go back.

 

   I've allowed none to rob me from myself. During all this years, I've listened to my guts and acted according to my design. And all my mistakes were chosen by myself, therefore no regret befalls me. And so it will remain in the years to come, as I take a new vow: I shall say no word other than my own.

 

   And thus I remain myself. And, in the end, I will be able to say, with the pride of an honest man: "I've lived my life free of compromise!" and I will step into the shadows without complaint or regret...

 

... and the never-ending darkness will mean just unending rest to me.