Não é um hábito que se cultive, nem um talento que se use. É uma válvula de escape, é um dreno.
Há quem diga que é uma sonda, buscando o que há no fundo, muito abaixo da pele, entre as vísceras e os traumas e os medos.
Mas eu não digo nada. Eu fico em meu canto, e eu observo. Eu até penso, as vezes, mas não digo nada.
Nunca digo nada.
Quem sabe ouvir nota meu silêncio, e concorda com tudo o que digo. Neste meu canto, eu observo e calo, e só então abro os olhos.
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