segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Então... Vamos dançar?
O toque não cai bem. As peles não combinam, as mãos não se encaixam. Os olhos não conseguem se encarar... E eu sinto asco de estar com você agora... Meu corpo te rejeita, minha mente grita, minha alma se contorce em desespero.
E eu corro....
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Na bandeja de prata, minha cabeça,
Na ponta da faca, meu pescoço.
Não tenho nenhuma canção de vitória,
Que tenha seu nome.
Entrego-lhe livremente minhas glórias,
Voluntariamente, me curvo e lhe saúdo.
Te reverencio, vencido,
Por ter ganho sem ao menos ter lutado,
Por ter ganho sem haver me combatido.
Essa sua arma secreta faz de mim,
Do meu próprio corpo, sua baínha.
Você não a saca e ela me corta
E não há armadura que impeça o golpe,
E eu caio...
E de joelhos lhe entrego sua Vitória
Você nem mesmo sabe que houve uma luta!
Mesmo assim, sempre soube que a conquista era tua.
Já que não tenho contragolpe que lhe possa tocar.
quarta-feira, 1 de dezembro de 2010
Para Kawabata, com devoção.
Aonde vai parar o sopro do vento?
Aonde vão todas as almas humanas?
Qual foi a vista que nunca se viu? O conhecimento que se perdeu? O segredo que não se revelou? A criatura que não nasceu?
Quem teve uma vida e não a viveu?
Quem teve emoção e não a aproveitou?
Qual foi a terra que não se pisou? Qual foi a fonte que não se provou? Qual foi o toque que não se sentiu? Qual foi o som que nunca se ouviu?
Qual é o som da montanha?
quinta-feira, 18 de novembro de 2010
O Caos e Eu
Por anos venho me sentindo fraco. Meu ser não transborda mais o mesmo poder de antes. Não sinto mais a imensidão vazia infinita. (Devo admitir que isso parece reconfortante, não fosse pela outra forma de vazio que tomou seu lugar: o vazio da mente, da alma, da ganância por grandeza). Morreu o espaço amplo aonde as grandes idéias surgiam.
Eu controlava tormentas, ventos, trovões e tempestades. Eu dominava mentes e espíritos e vontades. Minhas mãos podiam curar ou ferir com um único toque... Eu criava Pensamentos Vivos a partir de minha própria Vontade, e minha vontade apenas! Agora, posso ver apenas a superfície das mentes alheias, e mesmo a minha própria foge de meu controle de tempos em tempos. Isso costumava ser... Inimaginável! Esqueci todo meu conhecimento arcano, e os poucos feitiços de que me recordo... Bem, não tenho mais o poder para lançá-los.
Quando eu expulsei o Caos de dentro de mim, eu buscava conforto; a capacidade de aceitar me resignar. Eu tentava me adaptar, lidar com minha nova vida trivial, mas agora eu vejo que o Caos tinha um último truque guardado em sua manga: Ele atendeu meu pedido, partindo com um sorriso presunçoso nos lábios, e disse: "Tome Cuidado com o quê você deseja!". O próprio Caos me recomendou que tomasse cuidado... Eu deveria ter-lhe dado ouvidos!
Agora eu sou Par e sinto falta de ser Ímpar. Refiro-me a mim mesmo como "homem" não com o sentido de "Ser humano de sexo Masculino", mas sim como "Adulto", pela primeira vez em toda minha vida.
Eu imploro para que o Caos retorne... Mas meus feitiços não funcionam...
segunda-feira, 15 de novembro de 2010
terça-feira, 9 de novembro de 2010
sexta-feira, 5 de novembro de 2010
Of Vows
Never Compromise- Not Even In The Face of Oblivion! A vow that I took unknowingly at birth of my conscience, and to which I try to remain true.
I've been successful so far. The trick is old, all you have to do is figure out who you want to be... And then be it! Don't let yourselves be fooled - we all build ourselves, from a bunch of spare parts we pick up here and there during the days of our lives. Figure out who you want to be - how the parts will fit, what they will become. Know it from the start, and there will be no need to go back.
I've allowed none to rob me from myself. During all this years, I've listened to my guts and acted according to my design. And all my mistakes were chosen by myself, therefore no regret befalls me. And so it will remain in the years to come, as I take a new vow: I shall say no word other than my own.
And thus I remain myself. And, in the end, I will be able to say, with the pride of an honest man: "I've lived my life free of compromise!" and I will step into the shadows without complaint or regret...
... and the never-ending darkness will mean just unending rest to me.
quinta-feira, 4 de novembro de 2010
domingo, 31 de outubro de 2010
Um pouco de minha história
Janeiro de 84 a.C: Eu e meu irmão atravessamos os Estreito de Bering a pé. O aquecimento global nos roubou esses pequenos prazeres da vida...
16 de Abril de 1203: Disse para Felipe II que era o dia perfeito para investir contra o Ducado da Normandia. Um ano depois, ele era nosso!
13 de Outubro de 1307: Filipe e Guilherme ficaram putos pq não os chamei para entrar em meu grupo. Mandaram nos prender. Só eu escapei.
22 de Março de 1418: Na calada da noite, entreguei a Pedra para o Nicolas. Com um Homúnculo que ele criou em sua imagem, simulamos sua morte. Nos encontramos todos os anos, desde então, para um pouco de absinto e conversa.
21 de Abril de 1509: Henrique VII me diz, no leito de morte: "meu primogênito Artur não deve ser rei. O rei será o Principe Henrique VIII".
28 de Março 1536: Henrique VIII me pediu mulheres e cordas. Como dono do prostíbulo, tive que providenciar!
3 de Julho de 1642: Em Bruxelas, eu e Isabel ouvimos as tristes palavras que Padre Fabio Chigi disse para Maria, em seu leito de morte. Era uma mulher forte!
Novembro de 1789: Quebrei a mão devido ao mau-uso de uma marreta. Foi meu último dia trabalhando na demolição da Bastilha de St. Antoine.
22 de Outubro de 1805: Eu e Nelson brincamos de Batalha Naval, pra relaxar. Eu ganhei, mas me sobrou apenas um tiro de uma caravela.
10 de Dezembro de 1865: Leopoldo I teve um infarto quando eu chamei os belgas de Pseudo-franceses. Leopoldo II ficou me devendo 15 mangos.
5 de Janeiro de 1914: Passei cola pro Cronin, e ele ganhou uma bolsa de estudos para Medicina em Glasgow. Fomos jogar golfe depois.
6 de Maio de 1937: Inocentemente, fui fumar um cigarro no último andar da cabine dos passageiros. Tudo que se passou depois foi um acidente!
Rio de Janeiro, Carnaval de 1946: Não fui só eu quem sentiu um clima entre Cesar Romero e Tyrone Power.
4 de Junho de 1947: Juan me pega na cama com Evita. Dois dias depois, ele a manda para a Europa.
Dezembro de 1949: Coronel Mostarda mata Srta. Rosa com uma Faca na Cozinha. Em sua defesa, diz que "era apenas um jogo". O julgamos culpado.
13 de Agosto de 1969: Jamais me esquecerei do que o DOPS fez comigo.
7 de Abril de 1970: Eu e uma namorada assistimos M*A*S*H no cinema. Ela se ruborizou na cena do banho da enfermeira. Eu ri demais.
1979: Um conhecido bateu a cabeça enquanto nadava em Bertioga. O enterramos no Cemitério Rosario, em Embu das Artes. O exumaram em 1985.
18 de Maio de 1980: Ian me chamou pra assistir Stroszek na casa dele e ouvir The Idiot, do Iggy Pop. Infelizmente, eu tinha outro compromisso...
1º de Novembro de 2009: Fui até Paris me despedir de meu grande amigo Claude. Gênio da Antropologia e da Moda.
10 de Novembro de 2009: Meu primeiro dia como Zelador da Usina. Como era o último lá, me disseram ""Quando sair, apaga tudo."
sexta-feira, 1 de outubro de 2010
Formspring Entrevista! (Nada alterado!)
Estranhamente, nesta mesma época, Pinochio se torna o brinquedo mais popular entre meninas de 13 a 89 anos!
Eu brilho no fim do túnel, nos olhos da criança que chora, na chama de uma vela negra, no vidro de um retrato que se estilhaça. Eu brilho nos sonhos ruins, por entre frestas em moitas nas noites escuras. Eu brilho um pouco além de onde seus braços podem alcançar. Eu brilho no fundo do abismo, nas pepitas de Ouro-de-tolo, em pedras de Zircônia.
Eu brilho no frio do espaço, no gelo no topo da montanha. Eu brilho na neve que cai, na chuva que alaga e nas explosões que matam. Eu brilho quando o sol se esconde e me apago quando ele volta a nascer...
Mas o mais importante é que... eu brilho na Luz Negra e em competições internacionais de Pega-Dedo!
Flores rúbras nascem dos cadáveres podres, e a relva banha-se no necro-chorume. Armas descartadas apodrecem e viram pó, soldados sem nome deixam de existir...
Mas enfim, não acredito não... Eu não acredito em amor em lugar nenhum.
Foi nesse dia que perdi a fé na Economia...
Não sei de Mulik, ainda bem.. tudo que me interessa é que, aparentemente, ele tem uma filha gostosona!
Para descobrir quem matou Odete Roitman!
Jogaria video-game. É o item seguinte na minha lista de preferencias.
Só não pergunte de futebol... ao menos que seja algo ligado ao album da copa.
Basicamente, as pessoas que não se dão o devido respeito... Pessoas sem opinião própria... Pessoas de mente pequena e fechada...
Nossa... Talvez tenha sido Musashi, que me deixou colado em cada uma de suas 2200 páginas gigantes... Ou A Dançarina de Izu, que acaba com uma das frases mais incríveis que eu já li. Também tem "Lugar Nenhum", que me mostrou que a escrita pode criar coisas que eu nunca antes imaginara... Mas sem dúvida nenhuma o escritor favorito é Yasunari Kawabata, então minha resposta é essa. Na verdade, cada momento da vida, cada estado de espírito tem seu livro certo, quase como uma trilha sonora em forma escrita...
segunda-feira, 27 de setembro de 2010
Por outra perspectiva
Era novo e muito diferente.
É assustador,
Era aquele turbilhão
Aquelas novas sensações,
Não lhe ocorreu a costumeira indagação
Era certo demais.
Parecia certo, daquela vez.
Era bom demais.
E o medo era justamente…
Era aquilo, então.
um erro tão adequado…
O mesmo erro, era bom demais.
O que estaria deixando para trás?
Era hora de ver,
Era hora de viver!
Era preciso destruir o Mundo ainda mais!
Queria colocar tudo para fora,
E o medo era justamente
Certo demais...
domingo, 19 de setembro de 2010
A bela história de Quentin Piccard!
A epopéia de Quentin começa aos 6 meses de idade, quando seus pais morrem tragicamente, vítimas do ataque de um hipopótamo rosado de Butão, durante uma viagem pela Sibéria Ocidental.
Órfão, desmamado e severamente ferido, Quentin Piccard é criado por sua bisavó, nas florestas de coníferas do Canadá. A senhora Victoria Elisabeth Rolland MacMartin Pixtry Hermann Clinton Piccard III, apelidada pelos vizinhos de Dona Chica, cuidou do bebê com todo o amor, carinho e atenção que apenas uma bisavó sabe dar, tratando-o com o melhor leite de viados e cervos. O resultado pode ser imaginado: logo nos primeiros anos de vida, Quentin já demonstrou um grande interesse pela carreira musical de Barbra Streisand, por desfiles de alta costura, patinação no gelo e pelo cultivo de seu corpo e sua forma física. Tudo era alegria e felicidade na vida do saltitante e serelepe Quentin... Até que tudo mudou!
Aos 16 anos, o último indivíduo "homem" da família Piccard foi levado até o lugar onde sua decadência iria começar: uma festa Rave! Música eletrônica, drogas, bebidas, clubbers! Foi nesse antro de perdição que Quentin entrou em contato com o triste vício que viria a corromper sua vida: Cheirar papel higiênico. Naquela fatídica noite, cheirou meio metro de papel higiêncio de folha simples. Uma testemunha ocular, que estava no banheiro na hora em que Quentin utilizou a droga pela primeira vez, conta o que viu:
"Foi muito triste ver aquele garoto, mesmo com aquele jeitinho tão aveludado de ser, começando a se perder no mundo das drogas! Eu sabia que era a primeira vez que ele cheirava papel higiênico, pois cortou a parte de baixo do nariz com papel diversas vezes... Foi uma cena deprimente!"
Após a euforia dos efeitos do narcótico, Quentin voltou para casa e viu o segundo evento estranho e triste do dia: Sentada em sua cadeira de balanço, Dona Chica estava imóvel, dura, branca e gelada. Dizem que Quentin a enterrou no jardim da própria casa, sem se importar com os eventuais roncos que a velhota soltava. Dominado pela depressão, ele se trancou no banheiro. Não se sabe quantos metros de papel higiênico ele consumiu naquele dia, que viria a ser o primeiro dia de sua nova e trágica vida, que estava apenas começando a ir para o esgoto.
Desde os 10 anos de idade, Quentin se mostrava no colégio como o típico "babaca". Era aquele cara que, quando um daqueles estojos de lata caíam no chão da classe, pdizia que alguém tinha derrubado o "lencinho" ou a "marmita". Repassava todos os e-mails de correntes para frente e depois jurava não acreditar em nada disso. Era sempre ele nas festas de fim de ano que mandava o típico "é pavê ou é pa cumê", quando o já mencionado pavê era servido. Ele sempre se lembrava que depois da meia-noite já era "amanhã" e que o milênio começou no ano 2001 e não no ano 2000. Sim, ele era babaca e seu vício em artigos de higiene pessoal não estava melhorando isso. Agora ele passava as noites vendo e revendo fitas com exames de DNA do Ratinho e documentários sobre as girafas do Ceilão, "antes Sião, posterior e atualmente Sri lanka", que passavam na TV Cultura e no Discovery Channel, passando trotes nos programas da Igreja Universal na Record e jogando par ou ímpar com o espelho.
Entretanto, porém, todavia, contudo, o Papel higiênico folha simples logo não satiisfazia mais o desejo de Quentin de se esquecer do mundo e dos problemas. Quando começou a se utilizar de uma droga mais pesada, o Papel Higiênico Folha Dupla, sua babaquice atingiu novos e assustadores patamares: Revirava as tardes nos Chats da internet procurando alguém disposto a discutir com ele sobre as culturas esquecidas dos povos perdidos de Burkina Fasso. Procurou por semanas... E encontrou.
Tony Mallony era um "burkinafassólogo" de 46 anos de idade, virgem que habitava o porão da casa da mãe. No dia que conheceu Piccard, arrumou suas malas e rumou para a Floresta de Coníferas. Dentro de suas malas, um terrível segredo, que levaria Quentin ao seu trágico fim.
Chegou na casa da "finada" Dona Chica e foi recebido de braços abertos por nosso herói, que não tardou a se oferecer para carregar as malas do visitante e único amigo. Mal sabia Quentin que carregava o instrumento de tanto sofrimento. Não reparou, mas Tony não moveu sua visão para longe de sua mala enquanto o alegre jovem a carregava. Nao moveu a visão nem mesmo quando Piccard caiu pelas escadas e derrubou a mala, que se abriu acidentalmente para revelar sua preciosa carga: Papel higiênico, folha dupla, Perfumado!
Até mesmo os mais radicais usuários de Crack e Heroína temem os efeitos do papel higiênico folha dupla perfumado. Mas Quentin não teve medo! Se esqueceu que estava sendo observado, rasgou a embalagem e enfiou o nariz diretamente nela. Ao perceber o que se passava, Tony sorriu e se deliciou também com a droga.
Entorpecidos pelas drogas, os dois se entregaram a uma noite de abusos: fizeram uma maratona de Detetive, jogaram 4 partidas de War, conquista do mundo, deram final em Super Mario World, beberam litros e litros de suco de maçã. Comeram dois Big Macs com fritas grandes cada!!!
No dia seguinte, conversaram pouco sobre as culturas esquecidas dos povos perdidos de Burkina Fasso. A ressaca não os deixava pensar. Visto que não teriam avanço naquele tópico, Tony arrumou o que sobrou de sua carga e partiu para seu lar, abandonando Quentin em um lar vazio e com um novo e poderoso vício. Nosso herói, desesperado, correu até o banheiro e pegou um rolo de Fio Dental. Iria se enforcar!
Fez o nó, pendurou no lustre, subiu no banquinho. Colocou o pescoço no laço e pulou para a morte certa, se não fosse por um grande acaso hollywoodiano, pois nesse momento sua sala foi invadida e o lustre caiu no chão, impedindo que Quentin tirasse a própria vida. O tremor foi impressionante quando, tomados por uma raiva assassina inexplicável, uma manada de Hipopótams rosados de Butão surgiu em sua casa.
Se havia algo que Quentin detestava mais do que Fígado Acebolado, esse algo eram os hipopótamos rosados de Butão. Bem, talvez odiasse o carinha das Casas Bahía mais do que tudo isso, mas isso era normal: todo canadense odeia o carinha das Casas Bahía.
Quando o primeiro hipopótamo avançou sobre ele, Quentin atirou um rolo de papel higiênico folha dupla perfumado dentro da bocarra do animal, que morreu no ato, de overdose, tamanha a potência da droga. Ao ver a cena, todos so hipopótamos fugiram, mas sem deixar de antes fazer um tradicional ventilador de merda. O rebosteio gerado por uma manada de hipopótamos (muitos com diarréia, suspeitou Quentin) emporcalhou de vez sua casa, mas é justamente nesse tipo de situação em que se mostra a coragem e a determinação de uma pessoa pois, na bosta, Quentin viu uma oportunidade de mudar de vida! Limpou tudo com os últimos rolos de papel higiênico que possuía e, daquele dia em diante, só limpou a bunda com chuveirinhos e jatinhos de água quente.
sexta-feira, 17 de setembro de 2010
A Dark Lord and his Red Queen
And so in the edges of my Being that are touched by the rays of light she is born, a Ruby corona that spreads life and warmth into the Unbearable Nothingness. She extends her Razor-sharp hand, breaks all my defenses and reaches deep into my core. She crosses unthinkable spaces in the time of a heartbeat and stares right at my face.
My true face.
And we smile. Our true faces come closer... and closer...
Her crimson satin draped frame twists around the black fabric. And easy as that, a Dark Lord no longer rules alone. They fly around their dominion, hand in hand, never letting go. She reaches the surface and the bright spots that he does not care to visit, while he dwells and controls the Darkest corners that she is afraid to get to know any better.
She tries to remain in the light, as she fears the darkness in her. But the darkness is his Realm, and he will keep her safe from it.
And the light is his pain, and is alien to him, but she casts it in a scarlet hue that brings life and joy and leaves things no less grim. In the light of his Red Queen, he feels grateful for being alive!
And they are now together, and nothing can do them apart, for where one fails, the other shall prevail. A fallen angel and a fiery muse in a blur of an embrace never before seen by men. Never apart by more then a thought: The Dark Lord and his Red Queen!
terça-feira, 14 de setembro de 2010
Academia: a Fábrica de Idiotas.
"Instituição": conjunto de práticas, costumes e convenções sociais.
Aqui eu falo sobre os Institutos aonde a perpetuação nefasta de ama ideologia específica e particular é o objetivo real. Aonde o Livre-pensamento morre, e com ele morrem também a evolução humana, a Ciência e a maior parte do potencial da raça humana. Lá imperam a destruição do bom-senso, a total ausência de pragmatismo, a prática de um exercício meramente teórico fora de contexto apresentado como uma "alternativa revolucionária, porém viável". Eu tenho uma novidade para vocês, acadêmicos: no Mundo, nenhuma de suas pautas é relevante ou mesmo real. Aquilo que vocês chamam de "discussão atual" em suas salas de aula e audiórios vazios são fábulas e contos e produtos desse seu microcosmos irrelevante. Ninguém se importa, de nada servem! Vocês estão perseguindos fantasmas de sonhos, nada mais, com uma paixão que, se devotada ao mundo real, poderia fazer alguma diferença mensurável. O que vocês estão fazendo não é Ciência, é uma perda de tempo.
Importante notar: longe de mim repudiar o ensino, o estudo, ou o lado nobre da Ακαδήμεια. Eu sou a favor do conhecimento a qualquer custo, inclusive acima as questões e auto-limitações "éticas", mas o conhecimento real jamais será atingido enquanto a Ciência for poluída pela agenda do ego dos "Institutos". Para a Ciência, é mais importante estar Errado do que estar Certo. As maneiras escusas de se promover a perpetuação de uma ideologia irrelevante por puro delírio e pela ânsia de sanar sua megalomania inerente é o erro. Também não sou utópico de acreditar que qualquer um de nós consegue deixar nossa ideologia pessoal de lado por um instante que seja, mas condeno acima de tudo o esforço de transformar cada ser pensante em um novo portador do vírus da Ideologoa sutilmente Imposta.
E um por um os grandes caem por terra, sem notar que não se tornam nada além de jogadores acéfalos de futebol, com seus discursos genéricos prontos e ensaiados, que eles disparam sem pudor para responder qualquer pergunta que lhes é direcionada. Autômatos, robôs programados e sem a capacidade de escapar do raciocínio cíclico que eles acreditam ser de sua própria autoria. Em suma, idiotas! Idiotas dotados de renome e vetores de uma ideologia podre, morta e que deveria morrer em seu ciclo natural.
Essas ideologias baratas são bem apresentadas, e a genialidade é justamente essa: Elas capturam as maiores mentes, oferecendo-lhes aquilo que elas mais amam: apenas lacunas! Mostram causas e consequências (tendenciosamente escolhidos) e deixam os espaços em branco para as grandes mentes preencherem com sua lógica inigualável. Os grandes pensadores usam suas capacidades intelectuais díspares para preencher as lacunas (da maneira prevista), formulando "suas próprias idéias", que nada mais são do que caminhos pisados, esperados. O orgulho então, os faz crer que aquelas idéias são suas idéias originais, e não algo implantado em suas cabeças, e assim se tornam ferrenhos defensores das idéias de outros, achando que são apenas suas.
Mas o verdadeiro pensador deveria estar acima disso, e deveria questionar e repudiar qualquer "causa e consequência" que lhe for apresentada em bandeja de prata. Cada verdadeiro pensador tem sua própria Escola, fundada e seguida apenas por ele mesmo. Mas ninguém se interessa em formar gênios assim... O ego Institucional clama pela idiotização coletiva. Querem estar na frente sem precisar caminhar, mas esperando que os outros caminhem para trás. São o cúmulo da inutilidade, pois fazem tudo isso para "vencerem" em um jogo por eles inventado, que existe apenas em suas cabeças e que não é jogado por mais ninguém.
E neste microcosmos do Limbo, algumas das maiores mentes já se perderam. What a shame...
Mas esta é, acima de tudo, minha visão, e todos estão livres para pensarem o que quiserem sobre o tema.
terça-feira, 7 de setembro de 2010
As Deliciosas Receitas dos Bandejões Universitários #2
Frango Fimose
NOTA: O Frango Fimose (para os Incultos, Frango à Caçadora) é uma saborosa e consistente variedade de frango cozido coberto por Prepúcios coletados dos próprios frequentadores do Bandejão aonde é servido. Curiosamente, não existe nenhuma confirmação científica de que o Frango Fimose seja de fato preparado com frango, e diversas teorias heterodoxas defendem que qualquer variedade de carne proveniente de Ave, Reptil ou Anfíbio pode ser (e de fato é) utilizada na preparação desta iguaria. O Necrochorume, ingrediente obrigatório ns variadas receitas dos Bandejões Universitários, foi incorporado na receita para adicionar riqueza de sabor, nutrientes e para preservar a textura de recém-amputados dos prepúcios.
Frango Fimose
Ingredientes:
2 Kg de carnes sortidas cortados em formatos aleatórios.
Prepúcios frescos doados (podem ser também fornecidos por um Rabino e Bebês Judeus)
1 bastão de Cola em Bastão
3 Litros de Necrochorume
Salitre a Gosto
Modo de Preparo:
Utilizando a Cola em Bastão, porcamente cole um prepúcio fresco em cada pedaço de carne, enquanto a mistura de Salitre e Necrochorume ferve em um caldeirão mal-lavado que anteriormente foi utilizado para limpar cadáveres para aulas de anatomia.
Deixe a cola secar por poucos segundos, mas CUIDADO! Se a cola secar demais, o prepúcio não irá soltar suas bordas da carne, e o prato perderá sua consistência xexelenta, borrachuda e convidativa. Por fim, jogue os pedaços de carne no caldeirão.
Deixe a carne cozinhar por 28 segundos e nosso prato está Pronto! Fácil, rápido e, hummmm, delicioso!
sábado, 28 de agosto de 2010
Coin-Operated Boy
Eu fico, então, no meu canto escuro, imaginando por dias a fio o que têm esse poder de alterar tanto meu estado de espírito? Por qual fresta em minha armadura essa influência se aproxima, por onde começa a me despir?
Não que eu esteja reclamando, que fique bem claro. É o que me faz sentir que ainda estou vivo, de tempos em tempos! Mas eu também fico curioso, se existe um botão, um gatilho simples que inicie esse processo, algo que eu desconheça completamente.
Talvez, de tempos em tempos, na vida de todos nós, aparece alguém com a moeda certa para nos fazer funcionar...
terça-feira, 24 de agosto de 2010
Starless Night
I apologize to you.
I brought forth a darker sky of my own making,
and didn't offer you any light.
I am so sorry that the heavy clouds have covered the moon.
They have hidden it away.
You have been longing for that beacon of hope to come out...
But it won't.
I regret to inform you that the dawn is not coming.
Not so soon.
I've pushed the sun down below the horizon, just to make my perfect night a little longer.
Once again, sorry for taking away your light.
But don't you worry.
I'll ask the lighting to come down.
It will shout to greet us and show us around.
And the warm rain will take away the cold.
I'll make the heavens cry for you!
In this shower of tears and blood, we will bath.
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
As Deliciosas Receitas dos Bandejões Universitários #1
Feijão do Bandejão
NOTA: O Necrochorume, também chamado carinhosamente de "Caldinho de Defunto", é um resíduo líquido da decomposição de corpos humanos e animais em geral. Até hoje, acreditava-se que o Necrochorume era tóxico e que contaminava o solo de maneira permanente... Eu, porém, após anos e mais anos de pesquisas (e de cheirar alguns rolos de Papel Higiênico), descobri que tal líquido pode ser usado de maneira quase segura na culinária! Hoje publicarei a primeira receita, que vocês podem encontrar em meu novo livro "15.500 Receitas Deliciosas com Necrochorume", publicado pela editora "Vai com Deus"! Vamos lá!
Feijão do Bandejão
Ingredientes:
1,5 Ls de Necrochorume
500 g de Uréia
250 g de Salitre
500 mL de Água sanitária
1 kg de Feijão de qualquer tipo.
1 Bode
Modo de preparo
Misture o Necrochorume com a uréia e a água sanitária num panelão de Alumínio meio amassado. Deixe ferver e misture sem parar, para remover o odor um tanto quanto acre, que lembra vagamente um caso grave de chulé, do necrochorume.
Para amaciar o feijão antes do cozimento e dispensar assim o uso de uma panela de pressão, faça com que o bode coma o feijão. Recolha posteriormente as fezes do animal e atire-as inteiras na panela com o Necrochorume. As fezes irão se decompor e restará apenas o feijão, macio, tenro e com um sabor muito especial.
Espere a mistura ferver novamente, então atire o salitre, pimenta, cheiro-verde e qualquer tipo de tempero que for de seu gosto. Um talho ou outro de bacon (sempre amanhecidos fora da geladeira, debaixo de sol forte) vão bem, garantindo sustância ao prato.
Deixe cozinhar por uma hora e está pronto! Fácil, rápido e, hummmm, delicioso!
Me as Shadows
I twist the shapes inside your eyes. I make you see what you don't want to see. A perfect illusion, as no man would believe seeing something perfectly good, but would never doubt seeing something perfectly bad. The salty water will only make it all worse.
I dig two hands into your soul and pull out what you've hidden the deepest. In the surface, it will grow. In the surface, you will see all faces of it. And you will shiver, you will feel like your own spirit is no longer by your side. And that will not be far from the truth.
But this air that I feel has something incredible; this air that can fill my lungs also fulfills my soul and some hunger I no longer remembered I had. And I see in the dark sky a blacker mass that the wind brings in skies high: the roar of thunder, the cloud of rain, they are reaching out to me again. My perfect storm, for so long away, it is returning to where it came to fill my lungs and feed my soul, my hunger for power and purpose.
It is welcome, the storm can feel it, the sizzling wind sweeps up my face and I feel its powerful embrace. It recharges me and I am born anew, to see the world in a way that I alone knew how. The electric blue of lightning touches my skin and is transformed into a golden gleam. The hurricane sharpens the blade in my right hand, so sharp it can cut a thought before it is had. The rain arrives and washes away the pieces of past that cling on to me, memories of the time I forgot who I was.
And the breath of the dead that brings the cold, to me is the mark of greater events to unfold in this world that, once again, I am able to see. And nevermore shall my storm be swept away from me!
Verborragia exagerada tira o brilhantismo da coisa...
Bens fabricados em linhas de montagens, ao estilo Henry Ford, nunca tiveram tanto brilho ou valor quanto aquelas pérolas únicas, trabalhadas individualmente. Mais vale o "feito à mão" do que o "Made in China". Prefiro a Ferrari ao Ford T.
Ok, nada de genial até aqui, pode-se argumentar. "Isso não passa de senso comum", diz o chato, e eu estou de acordo.
O que me fez pensar nessa idéia por outro ângulo hoje foi encontrar uma blogueira pelos caminhos do mundo e ler o que ela dizia. Um post do meio de Agosto. O anterior, do fim de Junho. Comentei com ela sobre o vão entre as atualizações e sua resposta me soou familiar:
"Um pouco de medo de acabar deixando o conteúdo meio banal, sabe?"
Familiarizado que sou com esse conceito, logo me lembrei do medo que ela mencionou: o medo de deixar a verborragia exagerada tirar o brilhantismo da coisa. "Eu já caí nesse erro antes", pensei com meus botões, e fui reler os arquivos antigos, com os olhos de quem espera encarar na face os fantasmas dos erros passados. Muitos textos curtos, sem significado, falando sobre as banalidades da vida, que a ninguém interessam. Piadas sem graça, comentários inúteis, que só fazem poluir aquelas outras produções das quais eu me orgulhava: Os textos sombrios, pesados, líricos, cheios de significados ocultos.
Eu fiz uma escolha naquela época: Manter o hábito de escrever vivo, com novidades, por mais ínfimas que fossem, para manter as pessoas frequentando meu canto, na espera da aparição da próxima Prima Donna dentre todas as outras cantoras baratas de cabaret.
Essa escolha foi um erro.
Conteúdo barato, inútil, apenas afasta e denigre a imagem. O criador não pode ser descaracterizado por sua criação: sua ausência prolongada gera curiosidade, expectativa, e não frustração. O escritor é parte da sua obra, da sua mística, e transformar o autor em algo comum, em "apenas um entre tantos" (como fazem os pequenos relatos de mediocridade) limitam o impacto daqueles textos que almejam ser diferentes, profundos, artigos raros que ninguém mais poderia criar.
Encontrei, também, um terceiro tipo de obra, aberrações tristes e frustradas: os textos que não eram nem banais e nem originais, apenas produtos de uma inspiração artificial. Os batizei de posts-Homúnculos. Eram os frutos de meu chicote sobre mim mesmo, ao me forçar a produzir algo artificialmente. Desta alquimia barata, de pouco me orgulho.
Enfim, os anos se passaram, a necessidade por público decaiu. Quem sabe agora, com a paciência que a idade nos dá, eu não consiga superar o instinto de manter as linhas de produção constantemente abertas?
Será que agora os longos períodos de silêncio não irão mais me constranger?