segunda-feira, 12 de setembro de 2011
domingo, 10 de abril de 2011
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E o inesperado é um acidente, algo que nos chama a atenção.
Ah, hoje não. Hoje não consigo escrever.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
O meu mundo.
É o ar de muitas vidas do qual vou me alimentar;
Em cada sopro, a cada arranque, sinto o vento me levando;
E quando sento em meu trono azul-turqueza refulgindo;
Sinto os anjos me olhando, cantando enquanto estou caindo.
É um mundo que me espera, com a morte e meus rivais;
Sem sonhos ou esperanças, aqui não cantam meus pardais;
A cada dia que se passa o meu alívio vai surgindo;
A cada monstro do qual corro meu caminho vai se abrindo;
E então, com um passo em falso, grito enquanto estou caindo.
Paro no vazio, sem ninguém a me olhar;
E os anjos vão embora: Eles não podem mais cantar;
Suas asas brancas cortando o céu vão sumindo;
Mas já é tarde pra notar que você não está caindo.
E você se debate, se contorcendo em desespero;
Tenta fugir de sua casa, correr enquanto está inteiro;
Mas eu sei e não me engano que enquanto estou resistindo;
A corda vai se apertando e vai selando meu destino.
Mas meu mundo é assim mesmo, estranho, não se engane;
Tem belezas que assustam e tem cercas sem arame;
Seja vida, seja morte, seja tudo que se fez;
Se gostou, seja bem-vinda. Se não, olhe outra vez.
quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011
Anéis de Fumaça
Eu sou um criador de anéis de fumaça, e insiro neles um tom branco que não existe em mais nada em minha vida. Sou um artista das pérolas mais efêmeras.
Se me deparo com uma pequena brisa, por mais ínfima que seja, eu me torno um nada, um reles alguém sem nenhum talento. Mas ninguém me supera quando não existe movimento.
Minhas obras de arte crescem, se afastam de mim. E somem. Eu lhes dou vida, mas não tenho nenhum controle sobre elas depois que deixam meus lábios. São como palavras sem registro, e sua beleza só pode ser capturada em lembranças. Eu não sou um artista do concreto e de nada palpável.
Minha obra prima, em alguns segundos, não existirá mais.
E na madrepérola de meus anéis eu vejo todos os rostos passarem. Rostos que eu feri e sacrifiquei, mais do que a minha arte fere e sacrifica a mim mesmo.
A todos esses rostos, eu quero pedir desculpas, e eu faço questão de lembrar seus nomes antes do vento os dissipar. E tento sentir suas dores... As dores que eu causei.
Mas eu sou um artista, e preciso de mais rostos e histórias para minhas criações. A cada novo dia, eu tenho uma nova vítima. E uma nova culpa. Peço para que não se movam pois, como um pintor, preciso capturar um breve momento... E a menor brisa pode me deixar sem nenhum talento.
E meu sopro, minhas palavras são um veneno para mim. Meus pulmões se tornam negros, mas minhas obras serão sempre brancas.
Elas são todas mentiras.
Em alguns minutos, não saberei mais se são um delírio ou uma lembrança. Não posso tomar crédito ou provar que existiram. São apenas mais rostos tristes em minha cabeça. E eles fazem meus olhos arderem e deixam em minha boca um gosto ruim, amargo...
Mas anéis de fumaça são tudo o que eu sei fazer. Um monumento ao que não sobrevive ao movimento. Algo que nunca existiu.
Então, me desculpem, e não me culpem. Eu não sou um monstro feito de pedra ou um demônio com entranhas de fogo. Eu sou apenas um artista sem uma obra para mostrar. Só um criador de anéis de fumaça.
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Canto I - The Voyage, by Ezra Pound
Sun to his slumber, shadows o’er all the ocean,
Came we then to the bounds of deepest water,
To the Kimmerian lands, and peopled cities
Covered with close-webbed mist, unpierced ever
With glitter of sun-rays
Nor with stars stretched, nor looking back from heaven
Swartest night stretched over wretched men there.
The ocean flowing backward, came we then to the place
Aforesaid by Circe.
Here did they rites, Perimedes and Eurylochus,
And drawing sword from my hip
I dug the ell-square pitkin;
Poured we libations unto each the dead,
First mead and then sweet wine, water mixed with white flour.
Then prayed I many a prayer to the sickly death’s-heads;
As set in Ithaca, sterile bulls of the best
For sacrifice, heaping the pyre with goods,
A sheep to Tiresias only, black and a bell-sheep.
Dark blood flowed in the fosse,
Souls out of Erebus, cadaverous dead, of brides
Of youths and of the old who had borne much;
Souls stained with recent tears, girls tender,
Men many, mauled with bronze lance heads,
Battle spoil, bearing yet dreory arms,
These many crowded about me; with shouting,
Pallor upon me, cried to my men for more beasts;
Slaughtered the herds, sheep slain of bronze;
Poured ointment, cried to the gods,
To Pluto the strong, and praised Proserpine;
Unsheathed the narrow sword,
I sat to keep off the impetuous impotent dead,
Till I should hear Tiresias.
But first Elpenor came, our friend Elpenor,
Unburied, cast on the wide earth,
Limbs that we left in the house of Circe,
Unwept, unwrapped in sepulchre, since toils urged other.
Pitiful spirit.
segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
Into Hell
The Brimstone waves washing over me
A land of no rules and no sins
An Endless field of no wrong deeds
And in the brimstone gleam I found no Kin
As in all the drafted and dragged I find myself to be
The only soul to ever seek damnation
sábado, 8 de janeiro de 2011
Real Life Trophies
#RealLifeTrophies é um sistema como o de Achievements (XBOX360) ou Trophies (PS3),... mas para a vida real! Vc cumpre, manda foto ou video, e UNLOCK seu Trophy!
E aqui está! O primeiro batch de REAL LIFE TROPHIES! Versão traduzida! Se você já conseguiu algo da lista, me mande comentários com links para fotos provando. Em breve, o Site oficial estará pronto, e você poderá se cadastrar e fazer upload de fotos de suas conquistas!
Trophies separados em categorias de dificuldade: Bronze, Prata, Ouro e Platina!
Clique na Imagem para ver em tamanho Grande:
E a versão original em Inglês: